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Home Artigos Sobre o Bairro Primeira linha de Trolebus do Brasil na Aclimação

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Jardim da Aclimação

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Aclimação pelo Guia Bandeirante

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No tempo em que havia ursos na Aclimação

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Primeira linha de Trolebus do Brasil na Aclimação

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Passeio na Aclimação dos 50

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Efeitos isolados e contextuais sobre a saúde mental da população de São Paulo

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Marina Garrido Monteiro fala sobre a Aclimação

Primeira linha de Trolebus do Brasil na Aclimação

Em 1939, por iniciativa da prefeitura municipal de São Paulo, foi formada uma comissão incumbida de analisar a viabilidade de introduzir este sistema na cidade. Concluindo seus trabalhos, a comissão indicou a viabilidade de duas linhas experimentais, uma unindo a Praça Clovis Bevilácqua ao Jardim da Aclimação, com 3 km, e outra ligando o Centro da cidade com o bairro da Aclimação e Rua Vergueiro, com 6 km, ambas operadas por uma frota de 16 veículos.

Com o término da guerra, em 1945, e expirada a concessão da Light para operar a rede de bondes na cidade, a municipalidade e o governo estadual deram início ao processo de criação de uma empresa pública, que deveria adquirir o acervo do sistema de bondes da cidade, visando sua continuidade operacional.

Assim, em 1947, foi criada a Companhia Municipal de Transportes Coletivos - CMTC, que assume a árdua tarefa de reorganizar a rede de transportes públicos da cidade. Uma das estratégias de ação da nova empresa foi a implantação do sistema de trolebus, nos moldes dos estudos realizados em 1939.

Dessa forma, em 22/04/1949 foi inaugurada a primeira linha de trolebus do Brasil, ligando a Praça João Mendes à Praça General Polidoro, na Aclimação, operada por 16 veículos importados e com 7,2 km de extensão de rede bifilar. A frota era composta por 4 trolebus ingleses da British United Transit (BUT), 6 trolebus norte-americanos Pullman-Standard e 20 trolebus norte-americanos Westram.

Entretanto, a inexistência de uma política definida, que orientasse a construção de uma rede organizada de transporte público na cidade, levou à implantação de sistemas de diferentes características - bondes, trolebus e ônibus operando de forma concorrente. Itinerários superpostos, o reduzido número de linhas diametrais, inexistência de faixa exclusiva para o transporte coletivo etc, não permitiam que cada modo de transporte fosse utilizado em sua plenitude, em seu "nicho específico", criando uma rede hierarquizada e complementar.

Substituía-se trolebus por bondes ou ônibus por bonde, como se essa troca significasse algum tipo de evolução tecnológica ...